A importância da atividade física para a prevenção do câncer


A importância da atividade física para a prevenção do câncer

Com o fim do mês de outubro e a chegada do mês de novembro, a incidência dos principais cânceres que atingem homens e mulheres, o de próstata e o de mama, ganha ainda mais foco por conta das campanhas de conscientização e prevenção da doença. Apesar desse destaque, é importante lembrar que prevenção se faz todos os dias e que o cuidado à saúde deve nos acompanhar durante todos os meses do ano.

Segundo o médico oncologista Eric Rulli, do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, vinculado à rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), os tumores são células que crescem de maneira desordenada, acelerada e sem as características padrões. São chamados de câncer aqueles que são malignos, tendo como diferença em relação aos benignos a capacidade de se espalhar para outras partes do corpo.

Tirando o câncer de mama como exemplo, esse é o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo. No ano passado, o Ministério da Saúde estimou 59.700 novos casos no país. Com dados tão alarmantes, é importante ficar de olho nos hábitos que previnem a chegada da doença.

Você conhece os fatores de risco?

Além do histórico familiar, a idade avançada, o sedentarismo e a obesidade são fatores de risco. O médico lembra ainda que, no caso das mulheres, fazer reposição hormonal, não ter filhos, ter tido a primeira menstruação muito cedo ou entrado na menopausa muito tarde também são fatores de risco para o surgimento do câncer de mama. Apesar de raro, o câncer de mama também acomete a população masculina, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), representa apenas 1% do total de casos.

Onde entra a atividade física nessa história?

Muito já foi dito sobre os benefícios da atividade física, tanto para a saúde do corpo quanto para a da mente. O oncologista lembra que a gordura em excesso faz com que o organismo permaneça em um estado inflamatório crônico, favorecendo a proliferação celular, o surgimento de mutações e, consequentemente, do câncer.

O INCA afirma também que esse estado inflamatório ainda inibe a morte programada das células. Facilitando, portanto, a formação e a progressão de diversos tipos de câncer, como o de esôfago, estômago, pâncreas, vesícula biliar, fígado, intestino (cólon e reto), rins, mama, ovário, endométrio, tireoide, possivelmente próstata, entre outros.

Fonte: Ministério da Saúde