O Transtorno do Espectro Autista (TEA) também chamado de Desordens do Espectro Autista (DEA ou ASD em inglês), recebe o nome de espectro (spectrum), porque envolve situações e apresentações muito diferentes umas das outras, numa gradação que vai da mais leves à mais grave. Engloba diferentes condições marcadas por perturbações do desenvolvimento neurológico com três características fundamentais, que podem aparecer em conjunto ou isoladamente: dificuldade de comunicação por deficiência no domínio da linguagem e no uso da imaginação para lidar com jogos simbólicos, dificuldade de socialização e padrão de comportamento restritivo e repetitivo.
O TEA costuma ser identificado na infância, entre 1 ano e meio e 3 anos, embora os sinais iniciais às vezes apareçam já nos primeiros meses de vida.
Alguns sintomas podem ser observados como:
Ausência do Contato Visual
Alinhar objetos .
Não Atender pelo nome
Isolamento
Resistencia a mudança de rotina
Não brincam com os brinquedos de forma infantil (convencional) Movimentos repetitivos
Não falar - fazer gestos para se expressar
Ecolalia — Repetir frases ou palavras em momentos inadequados Não Compartilhar interesses e atenção
Girar objetos — Alguns autistas têm uma obsessão em girar coisas, sem uma função aparente. Outro relato comum é o de crianças que gostam de ficar observando objetos que giram, como ventiladores, rodas de carros ou trem em movimentos e máquinas de lavar roupas.
Interesses restritos, hiperfoco
Não imitar
Não brincar de Faz-de-conta
Apatia
Agressividade
Inquietação exacerbada
Alguns Fatores de risco
– Sexo masculino: o autismo é de duas a quatro vezes mais frequente em meninos do que em meninas
– Predisposição genética
Tratamento
Ainda não se conhece a cura definitiva para o transtorno do espectro do autismo. Da mesma forma não existe um padrão de tratamento que possa ser aplicado em todos os portadores do distúrbio. Cada paciente exige um tipo de acompanhamento específico e individualizado que exige a participação dos pais, dos familiares e de uma equipe profissional multidisciplinar visando à reabilitação global do paciente. O uso de medicamentos só é indicado quando surgem complicações e comorbidades. Cada ser humano é unico, um universo totalmente diferente, o autismo é um transtorno que não tem poder para criar dois autistas iguais.
Autismo e a Família
Crianças com autismo precisam de tratamento e suas famílias de apoio, informação e treinamento. Em Ariquemes contamos com a AMAAR - Associação de Mães de Autistas de Ariquemes ( https://www.facebook.com/amaarariquemes/ ) uma instituição que oferece importantes serviços nesse sentido.
Ter em casa uma pessoa com formas graves de autismo pode representar um fator de desequilíbrio para toda a família. Por isso, todos os envolvidos precisam de atendimento e orientação especializados.
Os autistas conseguem ver o mundo de um jeito especial e diferente, nos ensinando outras formas, outros tons, outras cores e outros sons... Lembrando que todos nós, em alguns momentos também estamos Autistas!!! (E isso é uma benção)
Encerro com algumas frases inspiradoras e reflexivas...
Fonte: @deboraclais