A gravidez psicológica, também chamada de pseudociese, é um problema emocional que acontece quando os sintomas de gravidez estão presentes, mas não existe feto se desenvolvendo no útero da mulher, o que pode ser confirmado nos testes de gravidez e no ultrassom.
Este problema afeta principalmente mulheres que desejam muito engravidar ou naquelas que têm um grande receio de engravidar, como acontece durante a adolescência, por exemplo. Além disso, a gravidez psicológica também é frequente nos animais domésticos, sendo muito comum nas cadelas castradas ou que perderam seus filhotes.
Os sintomas da gravidez psicológica são os mesmos de uma gravidez normal, apesar de não haver bebê sendo formado, tais como:
Esses sintomas são devidos a estímulos psicológicos que geram um aumento na produção dos hormônios da gravidez, como a prolactina, o que resulta em sintomas iguais aos de uma gravidez verdadeira.
Se a mulher tiver uma gravidez psicológica os testes de gravidez, tanto o teste da urina, como o exame de sangue Beta HCG, vão dar sempre resultado negativo, o que também pode ser confirmado pelo ultrassom, que irá mostrar que não existe feto se desenvolvendo no útero na mulher.
No entanto, algumas vezes os resultados dos exames não são suficientes para convencer a mulher de que não existe gravidez real, sendo necessário nesses casos acompanhamento psicológico para tratar o problema.
As causas mais frequentes de gravidez psicológica são:
Além disso, os problemas conjugais, que fazem a mulher acreditar que a gravidez pode salvar o casamento.
Apesar de ser mais frequente nas mulheres, a gravidez psicológica também pode ocorrer em homens, geralmente como resultado de uma intensa ligação com a gravidez da parceira. Nesse caso essa alteração chama-se síndrome de couvade.
O tratamento para gravidez psicológica pode ser feito com o uso de medicamentos hormonais para regularizar a menstruação e para parar a produção de leite materno, mas também é fundamental o acompanhamento de um psicólogo ou psiquiatra para eliminar as causas que levaram ao desenvolvimento desse problema.
Assim, alguns dos remédios que podem ser indicados pelo médico podem ser a pílula anticoncepcional para regular a menstruação e o Dostinex para cessar a produção de leite materno. Além disso, pode também ser recomendada a Amitriptilina para o controle do humor e tratamento da depressão se for o caso.
A duração do tratamento depende da compreensão e da colaboração da mulher e dos familiares, mas pode demorar meses para que o problema seja totalmente superado. É importante lembrar que parte essencial do tratamento é o apoio de amigos e familiares, que ajudam a criar um ambiente seguro no qual a mulher sente-se amada mesmo sem ter um bebê. Sessões de psicologia também podem úteis para ajudar a enfrentar esta situação.
Fonte: Tua Saúde