Um por Todos e Todos contra o Bullyng!


Um por Todos e Todos contra o Bullyng!

Bullying e Cyberbullying

O nome bullying ganhou visibilidade recentemente e faz referência as várias agressões que são vivenciadas dentro dos ambientes escolares. A origem da palavra vem do termo inglês “bully” que traduzido significa “brigão, valentão”. Geralmente ele acontece quando uma parte, justamente o valentão, agride física ou emocionalmente a uma parte mais fraca.

Infelizmente, o bullying é muito comum dentro das escolas. Desde a educação primária até o ensino médio existem sérias evidências da presença dessa agressão que, impacta e influência diretamente de forma negativa a vida das pessoas que passam por esta situação e que crescem desacreditadas ou sem estímulo.

Falar sobre bullying nas escolas é um grande desafio. Primeiro, por se tratar de um assunto delicado. Segundo, por estimular uma reflexão tão incômoda a ponto de o agressor não reconhecer nele mesmo o papel de agressor. E, terceiro, por pensar de forma crítica uma ação que, muitas vezes, é enquadrada na categoria "brincadeira". No caso das crianças, principalmente, esse tipo de debate se torna ainda mais complicado.

Infelizmente em muitos casos os pais não conseguem perceber a gravidade da situação e acabam deixando de lado, prejudicando mais ainda os filhos.

O que é cyberbullying?

 Desdobramento do bullying, o cyberbullying é uma agressão ainda mais nova e que tem gerado muitas especulações. Diferente do primeiro, o cyberbulling acontece dentro da internet, no ambiente virtual de redes e mídias sociais. As principais formas dele são os insultos, difamações e ataques destinados a uma pessoa.

Todas as pessoas estão, atualmente, sujeitas a sofrer com este problema visto que, querendo ou não estão inseridas de algum modo dentro do espaço virtual. As principais vítimas são os adolescentes que tem mais contato, e que passam a maior parte de seu dia online.

Quais são as consequências do bullying e do cyberbullying?

Em ambos os casos, as consequências são drásticas e podem ser irreparáveis para o caráter e a qualidade de vida da pessoa que sofreu a agressão. Nos casos de bullying, as crianças podem se recusar a ir para a escola, se retrair ou ter um baixo rendimento. Já no cyberbulling, por atingir maiores proporções, pode causar quadros depressivos que levem, inclusive, ao suicídio. O bullying também pode levar a vitima ao suicídio se não descoberto e parado a tempo. Quanto mais deprimida a pessoa fica mais chances tem de não querer mais viver para “escapar” da situação em que se encontra.

Quais atitudes podem indicar que isto está acontecendo?

Os pais e amigos das crianças, adolescentes e adultos que enfrentam esses problemas devem estar sempre de olhos abertos às mudanças comportamentais. Por exemplo, se uma criança sempre veio falando e contando os acontecimentos do dia escolar e de uma hora para outra não fizer mais isso, pode ser um sério indicativo de bullying. Conversar abertamente sobre o assunto é o melhor caminho para prevenção, quando constatado que a criança sofrendo é bom que os responsáveis pela criança conversem na escola com os professores, procurem informações sobre o comportamento dos filhos e até levantem a hipótese do bullying para que os educadores prestem mais atenção naquele aluno. Em muitos casos os indícios estão em pequenos gestos ou detalhes que passam despercebidos pelos familiares, como as notas que começam a cair, comportamento retraído e não quer mais ir para a escola.

Como agir?

O assunto deve ser tratado com seriedade, pois tem sérias consequências. É importante que os pais ajudem os filhos que sofrem com o bullying. Mas muito importante também é identificar quem pratica a violência, para que os responsáveis de meninas e meninos que têm esse comportamento sejam alertados e tomem providências, no sentido de ensinar porque aquele comportamento não é bom. Especialistas ponderam que os que praticam o bullyingsão quem mais precisam de ajudaQuem é a vítima do bullying, na verdade é vítima de uma pessoa “covarde”, que quer fazer o outro se sentir menor para se sentir ‘poderoso’.

O primeiro passo, já na suspeita, é encaminhar essa criança para uma avaliação, se identificar uma situação, buscar um apoio psicológico.

Esse comportamento intimidador e agressivo, infelizmente comum nos ensinos fundamental e médio, pode seguir até a vida adulta caso não seja feito um tratamento.

Se a intervenção for feita, muitas coisas positivas podem acontecer na vida dessas crianças quando adulta. Elas podem encontrar bons exemplos capazes de fazê-las mudar e acreditar. Podem amadurecer e observar o que foi e é bom e também o que foi e é ruim. Com o tempo, podem incorporar novos valores.

Finalizo com um texto reflexivo, por mais que possuímos características diferentes, somos todos iguais: Humanos!

Não importa se os braços são longos ou curtos. Sua função é o desempenho do trabalho honesto.
Não importa se as mãos são delicadas ou grosseiras. Sua função é dar e receber o bem.
Não importa a aparência dos pés. Sua função é tomar o rumo do amor e da humildade.
Não importa se a cabeça tem ou não cabelo, mas sim os pensamentos que passam por ela.
Não importa a cor dos olhos. O que importa é que eles vejam o valor da vida.
Não importa se a boca é graciosa ou sem atrativo. O que importa são as palavras que saem dela.

“O Bullyng não compensa...Só leva a Violência!”

Fonte: @deboraclais